Quando alguém procura pela primeira vez uma psicoterapia, é comum que veja o terapeuta como aquele que lhe dará a solução de seus problemas.
No decorrer do tempo, no entanto, a pessoa vai sendo levada a rever essa postura. É somente no momento que largamos essa busca por respostas que venham “de fora” ou a fantasia de como “deveríamos ser”, que assumimos o pertencimento da nossa própria história e engajamo-nos em responder a nós mesmos nas nossas necessidades.
Ocorre então uma mudança de paradigma: nossas angústias e dificuldades deixam de ser tratados somente como entraves e limites a serem superados e passam a ser sentidos como uma interioridade que impulsiona – sempre que nos é necessário – a outras maneiras de pensar, sentir e agir mais condizentes conosco aqui e agora.
Então, deixamos de nos tratar como alguém que precisa de “conserto”, e podemos reconhecer o caminho de desenvolvimento pessoal que somos convocados – por nós mesmos – a percorrer. Um percurso que nos conduz a valorizar quem somos e aquilo que fazemos de nós.
Homens e a dificuldade em pedir ajuda
A maior parte dos homens tem muita dificuldade em assumir que estão com algum problema e que precisam de ajuda. E por vezes, infelizmente, a